Hoje eu
resolvi escrever, escrever o que não consigo falar, o que não consigo mais
sentir, escrever para quem não mais quer me ouvir.
Há nove anos
resolvi mudar minha vida, voltei para o cursinho e ali fiz novos amigos. Alguns
ficaram ali em 2004, outros, não passaram de 2005, mas... até 2011 (sobre)viveu
algo que ali morrera, se é que algum dia ele existiu.
Do dia para a
noite, sete anos de amizade virara tesão, paixão, frustração (pra mim). O beijo
mais delicioso, a pegada mais empolgante, o sexo mais frustrante (pra mim). E
do dia pra noite, aquele que enxugara minhas lágrimas de outrora, era o motivo
das lágrimas daquele instante. Lágrimas essas que nunca mais cessaram!
Palavras mal
ditas no calor do ódio, rancor, frustração. Palavras bem ditas – se o objetivo
era espantar de vez o homem o qual amara por “alguns dias”. As mensagens de
anos foram apagadas, os telefones, os contatos. Mas... e as lembranças? Ah, as
lembranças... Que apagará estas (mal/bem)ditas lembranças?!?!?
Não sei dizer
qual foi o sentimento que ficou. Bom, ruim... não sei. Não sei se essa saudade
sufocante é boa ou ruim. Não sei se a saudade é do amigo, das cervejas tomadas
numa calçada de posto, do cinema no sábado a noite, ou se é daqueles beijos
enlouquecedores... Eu não sei! Ou sei?
Só sei que não
quero passar o resto da minha vida sem aqueles beijos, sem aquele abraço, sem
aquela voz. Sei que o amava, como amigo ou como homem... eu o amava! Sei que
queria voltar no tempo e perder aquela ansiedade, fazer tudo direitinho, para
tê-lo aqui pertinho, como amigo, ou amante... queria ela de volta.. Ela sim: a
felicidade!
Não sei mais o
que fazer para esquecer. Ir falar eu já fui. Ir atrás, eu já fui. Ele não que
mais a minha amizade, ele não quer mais meu amor. Ele já tem os dele... E
assim, “sigo” minha vida, cantando meus caquinhos diariamente, ate quando? Eu
não sei...
Nenhum comentário:
Postar um comentário